Diabetes Infantil

MEU FILHO TEM DIABETES E AGORA?

Primeiramente é necessário manter a calma. O diabetes é uma doença séria e precisa de muitos cuidados, pois pode levar a conseqüências fatais se mal controlada. Crianças bem controladas, com o tratamento adequado, podem chegar aos 50 anos de idade sem nenhuma complicação. Por isso é fundamental a orientação adequada dos pais que serão os que mais influenciarão na saúde do filho criança e, posteriormente, na saúde do filho adulto.
Muitos casais se sentem revoltados, amaldiçoados ou até culpados pela doença do filho. Esses sentimentos, além de serem irracionais, pois os pais nada podem fazer para evitar a doença, acabam piorando o tratamento, porque tendem a ter atitudes mais permissivas. Evitam aplicar insulina e liberam alimentos inadequados acreditando que estão fazendo seus filhos sofrerem menos, mas não imaginam a armadilha em que estão caindo. Todos os familiares precisam se adaptar a condição do diabético e a rotina familiar precisa ser bem estabelecida para evitar flutuações de horários que podem ser prejudiciais.

O que é diabetes?

Diabetes é uma alteração do funcionamento do metabolismo de carboidratos (açúcares), proteínas e gorduras, que ocorre em conseqüência à diminuição da função e/ou da quantidade de insulina no organismo.

Insulina: A insulina é um hormônio fabricado pelo pâncreas, um órgão que fica dentro do abdômen, abaixo do estomago. Ele é produzido por células chamadas de células beta, que ficam dentro do pâncreas agrupadas em ninhos de células chamadas de ilhotas de Langherans.

Função da Insulina: A função da insulina é metabolizar a glicose (aproveitando-a para a produção de energia) e favorecer a formação de proteínas e o acúmulo de gordura no tecido gorduroso e de glicogênio no fígado. Quando existe pouca ou nenhuma produção de insulina ou resistência a seus efeitos o organismo todo sofre - os níveis de glicose circulantes aumentam no sangue, a pessoa urina muito, sente muita sede e emagrece e pode adoecer. Crianças desenvolvem ceto-acidose diabética, quadro muito grave de saúde que pode colocar a sua vida em risco, se não for tratado imediatamente.

O esquema abaixo simplifica a função da insulina:
Diabetes tipo 1

O diabetes Tipo 1 (DM1) é uma doença auto-imune caracterizada pela destruição das células beta produtoras de insulina. Isso acontece por engano porque o organismo as identifica como corpos estranhos. A sua ação é uma resposta auto-imune. Este tipo de reação também ocorre em outras doenças, como esclerose múltipla, Lupus e doenças da tireóide.

A DM1 surge quando o organismo deixa de produzir insulina (ou produz apenas uma quantidade muito pequena.) Quando isso acontece, é preciso tomar insulina para viver e se manter saudável. As pessoas precisam de injeções diárias de insulina para regularizar o metabolismo do açúcar. Pois, sem insulina, a glicose não consegue chegar até às células, que precisam dela para queimar e transformá-la em energia. As altas taxas de glicose acumulada no sangue, com o passar do tempo, podem afetar os olhos, rins, nervos ou coração.

A maioria das pessoas com DM1 desenvolve grandes quantidades de auto-anticorpos, que circulam na corrente sanguínea algum tempo antes da doença ser diagnosticada. Os anticorpos são proteínas geradas no organismo para destruir germes ou vírus. Auto-anticorpos são anticorpos com “mau comportamento”, ou seja, eles atacam os próprios tecidos do corpo de uma pessoa. Nos casos de DM1, os auto-anticorpos podem atacar as células que a produzem.

Não se sabe ao certo por que as pessoas desenvolvem o DM1. Sabe-se que há casos em que algumas pessoas nascem com genes que as predispõem à doença. Mas outras têm os mesmos genes e não têm diabetes. Pode ser algo próprio do organismo, ou uma causa externa, como por exemplo, uma perda emocional. Ou também alguma agressão por determinados tipos de vírus como o cocsaquie. Outro dado é que, no geral, é mais freqüente em pessoas com menos de 35 anos, mas vale lembrar que ela pode surgir em qualquer idade.










Sintomas
Pessoas com níveis altos ou mal controlados de glicose no sangue podem apresentar:
• Vontade de urinar diversas vezes;
• Fome freqüente;
• Sede constante;
• Perda de peso;
• Fraqueza;
• Fadiga;
• Nervosismo;
• Mudanças de humor;
• Náusea;
• Vômito

Monitorização do diabetes

Após ter o Diabetes diagnosticado e iniciado o tratamento, é importante considerar alguns assuntos:
  • Manter-se livre das internações;
  • Manter-se em boa saúde e sentindo-se bem;
  • Permitir-se fazer coisas que pessoas de sua idade usualmente fazem;
  • Permitir-se viver uma vida longa, operante e feliz;
  • Permitir-se crescer e desenvolver-se normalmente.
Para conseguir atingir esses objetivos é preciso aprender a cuidar de seu Diabetes. E a automonitorização (controle domiciliar), que são testes simples e rápidos para a avaliação dos níveis de glicemia (glicose no sangue), glicosúria (glicose na urina) e cetonúria (cetonas na urina), tem papel fundamental neste processo.
As tiras reagentes para glicosúria baseiam-se na quantidade de glicose existente na urina, com a variação da cor na área reagente. Esses testes avaliam indiretamente a glicemia, não existe necessariamente uma correlação definida entre os níveis de glicemia e da glicosúria.
A glicose se detectada na urina, quando os níveis de glicemia atingem 160 a 180 mg/dl ou mais. Os testes de glicosúria não detectam uma possível hipoglicemia. Portanto, recomenda-se a substituição dos testes de glicosúria pelos de glicemia, que são bem mais precisos e confiáveis, principalmente para o Diabetes Tipo 1.
A cetonúria serve para indicar que, quando o paciente não está tendo insulina suficiente, o organismo lança mão da queima de gorduras para tentar obter a energia que não foi conseguida com a utilização de glicose. Formam-se, então, os corpos cetônicos (o que dá o hálito cetônicos ou de ma passada), que passam para a urina e sinalizam que o diabetes já está bastante descontrolado.
A presença de cetonas na urina um sinal de alarme de que a situação metabólica está fora de controle. Por isso é preciso procurar um médico para descobrir o que está acontecendo de errado no controle glicêmico, pois a situação geralmente exige correções de conduta terapêutica.
Os testes de cetonúria são indicados sempre que os níveis glicêmicos estiverem mais altos (glicemia acima de 250 mg/dl) e em todas as situações que possam afetar o controle glicêmico (doenças, estresse físico e emocional etc).
A medida da glicemia é o teste mais importante, pois reflete o nível exato de glicose sanguínea em um momento específico. Esse teste é muito simples de ser realizado. Primeiro é preciso furar o dedo com uma lanceta, a fim de se obter uma gota de sangue, que deverá ser colocada na área de reação da fita reagente.
A glicose contida no sangue reage com os produtos químicos da área reagente desenvolvendo uma coloração (método de reflectância) ou uma intensidade de corrente elétrica (método de sensor), a qual proporcional quantidade de glicose existente no sangue. No entanto, ainda é preciso saber adaptar o tratamento aos resultados.
A pessoa com Diabetes bem orientada quanto monitorização, certamente não entrará em coma, seja hipoglicêmico ou hiperglicêmico, além de aprender diariamente como melhor lidar com seu diabetes. A monitorização laboratorial é importante para ver como anda o controle.
A hemoglobina glicada traduz a média das glicemias dos três últimos meses, e a frutosamina das três últimas semanas. A hemoglobina glicada deve ser realizada a cada três meses e deve ficar, idealmente, no máximo 1 ponto percentual acima do limite superior de referência do laboratório.

"Dicas" para medir a glicemia
Atente para o prazo de validade das fitas. (Leia a bula do fabricante).
Adquira um lancetor à venda em lojas especializadas. Eles são relativamente baratos e podem ser encontrados nas farmácias especializadas em produtos para diabetes e em farmácias de rede. Esses aparelhos permitem picar o dedo com menos desconforto e pode-se regular a pressão a picada, de muito leve para mais forte, de acordo com a espessura da pele. Tentar puncionar o lado do dedo, que é menos sensível que a ponta dos dedos.
E possível picar o dedo praticamente sem sentir dor, para conseguir uma gota de sangue e dosar nos glicosímetros, mesmo em crianças pequenas.

Como fazer
1. Lave bem as mãos com água e sabão, ou use algodão com álcool. (seque bem para não alterar o resultado)
2. Nos dias frios, lave as mãos com água quente, se possível, para que a gota de sangue saia mais facilmente.
3. Enxugue-as com uma toalha limpa ou com algodão seco.
4. Não pique na ponta do dedo e sim ao redor dela, onde a sensibilidade é menor. Escolha um local ao redor da polpa do dedo.
5. Deixe a mão pendente, para que a gota de sangue seja maior e você não precise espremer o dedo.
6. Aperte o dedo e mantenha-o apertado, abaixo do local onde vai ser picado, até que se pique e se obtenha a gota de sangue.
7. Alterne os dedos que serão picados.

Se possível, não use agulhas, se usá-las, prefira as de insulina, principalmente para crianças. Leia as instruções do picador, antes de usá-lo.

Hemoglobina glicosilada e o controle do diabetes 
Hoje em dia não existe mais dúvida de que quanto melhor o controle do diabetes, com taxas de glicemia mais próximas do normal, menor é o risco de acontecerem complicações na pessoa que tem diabetes.
O controle do diabetes é medido através das variações das taxas de glicemia, que acontecem durante o dia, estas medidas servem para avaliar como vai indo o controle da glicemia a cada momento do dia, mas quando se quer medir o controle do diabetes ao longo dos meses, o exame a ser pedido é o da Hemoglobina glicada (mais conhecida como Hemoglobina Glicosilada ou A1C)
A dosagem da Hemoglobina Glicosilada é feita por uma coleta de sangue e este exame mostra como esteve o controle do diabetes, durante os últimos 3 meses.
Os valores da Hemoglobina Glicosilada são dados em percentagens, e o valor normal é de até 6 a 6,3%, dependendo do laboratório.
Os valores bons são até 7%, embora hoje em dia exista uma corrente de médicos que acha que valores abaixo de 6,5% sejam ideais.
Alcançar e manter valores de Hemoglobina Glicosilada abaixo de 7%, diminui muito o risco de complicações do diabetes e se estiver abaixo de 6,5%  melhor ainda.
A medida da Hemoglobina Glicosilada deve ser realizada idealmente a cada 3 meses e no mínimo 2 vezes por ano.

Qual a diferença entre Diabetes tipo 1 e tipo 2

Sabe-se que o diabetes do tipo 2 possui um fator hereditário maior do que no tipo 1. Além disso, há uma grande relação do tipo 2 com a obesidade e o sedentarismo. Estima-se que 60% a 90% dos portadores da doença sejam obesos. A incidência é maior após os 40 anos.
Uma de suas peculiaridades é a contínua produção de insulina pelo pâncreas, enquanto no tipo 1 esta produção está ausente ou reduzida. O problema está na incapacidade de absorção das células musculares e adiposas. Por muitas razões, suas células não conseguem metabolizar a glicose suficiente da corrente sangüínea. Esta é uma anomalia chamada de "resistência Insulínica".
O diabetes tipo 2 é cerca de 8 a 10 vezes mais comum que o tipo 1 e pode responder ao tratamento com dieta e exercício físico. Outras vezes vai necessitar de medicamentos orais e, por fim, a combinação destes com a insulina.

Principais Sintomas:
  • Infecções freqüentes;
  • Alteração visual (visão embaçada);
  • Dificuldade na cicatrização de feridas;
  • Formigamento nos pés;
  • Furunculose.


Hiperglicemia

Hiperglicemia é o aumento da glicose no sangue. A SBD considera que valores acima de 126 mg em jejum são suspeitos de diabetes. Valores acima de 200 mg em qualquer ocasião fazem o diagnóstico.
As pessoas com diabetes que fazem monitorização da glicose rotineiramente podem detectar aumentos da glicemia, sem, entretanto, apresentar quaisquer sintomas de hiperglicemia.

Sempre que possível deve-se pesquisar a glicose no sangue. Isto pode ser feito nas seguintes ocasiões:
  • Em jejum e antes das principais refeições (almoço e jantar);
  • Em jejum e 2 horas após as principais refeições;
  • Até duas horas após as refeições (glicemia pós-prandial).
É considerada glicemia pós-prandial exames realizados dentro do intervalo de duas horas após as refeições. A interpretação destes resultados deve ser feita pelo médico.

Causas que podem favorecer o aparecimento da hiperglicemia:
  • Diabetes mellitus primária ou secundária a outras doenças;
  • Muita comida, sem nenhuma restrição;
  • Pouco exercício;
  • Síndrome Metabólica.
Sintomas:
Muita sede, muita urina, muita fome com emagrecimento, cansaço, pele seca, dor de cabeça, podendo evoluir para náuseas, vômitos, sonolência, dificuldades para respirar e hálito de maçã.

O que fazer?
Caso você detecte um valor elevado de glicose no sangue, procure um médico ou um serviço de saúde para um diagnóstico e tratamento.

Cetoacidose Diabética

A cetoacidose diabética é uma das complicações agudas mais graves do diabetes. Acontece em diabéticos do tipo 1 e muito raramente no tipo 2. Se não tratada, leva os pacientes a óbito em 100% dos casos, porém, se tratada corretamente, menos de 5% dos acometidos terão esse desfecho triste.

POR ISSO É MUITO IMPORTANTE O CONHECIMENTO DESSA CONDIÇÃO POR TODOS OS DIABÉTICOS E PELOS SEUS CUIDADORES.

Como já sabemos, a insulina é fundamental para a sobrevivência do organismo, pois é ela que coloca a glicose (energia) para dentro de quase todas as nossas células.
Quando a insulina está em extrema falta na corrente sanguínea (como no caso dos diabéticos tipo 1 que não tomaram insulina, ou que ainda não sabem que são diabéticos) a glicose não consegue ‘entrar' nas células e fornecer energia. Infelizmente, nosso organismo não entende que está faltando insulina e para não ficar sem energia lança mão de outras maneiras de produzir glicose e outros compostos também energéticos.
É assim que os hormônios cortisol, adrenalina e glucagon entram em ação e promovem a formação de mais glicose pelo fígado através da utilização do tecido adiposo (gordura). Nesse processo de quebra da gordura são produzidos alguns compostos chamados corpos cetônicos que também fornecem energia, juntamente com os ácidos B- hidroxibutírico e o ácido acetoacético. Esses dois últimos acidificam o sangue e é isso que traz enorme risco a vida.
Nessa condição o paciente vai apresentar uma glicemia muito alta podendo alcançar até 600mg/dL. Os sintomas iniciais são poliúria (urinar demais), muita sede e fome. Posteriormente o paciente irá evoluir com desidratação, ritmo cardíaco acelerado (sensação de ‘batedeira'), pressão baixa, náuseas, vômitos, dor na barriga, fraqueza, confusão mental e o famoso hálito cetônico que é justamente o cheiro de cetonas proveniente desses ácidos que estão aumentados no sangue.
O tratamento é feito com reposição de líquidos através do soro fisiológico, insulina na dose correta e potássio que se encontra diminuído no sangue devido à grande quantidade de urina eliminada. A falta de potássio pode levar a sérias arritmias cardíacas que geralmente levam ao óbito. Por isso é muito importante que o tratamento seja realizado pela equipe médica o mais rápido possível.

Hipoglicemia

Hipoglicemia significa baixo nível de glicose no sangue. Quando a glicemia está abaixo de 60 mg%, com grandes variações de pessoa a pessoa, podem ocorrer sintomas de uma reação hipoglicêmica: sensação de fome aguda, dificuldade para raciocinar, sensação de fraqueza com um cansaço muito grande, sudorese exagerada, tremores finos ou grosseiros de extremidades, bocejamento, sonolência, visão dupla, confusão que pode caminhar para a perda total da consciência, ou seja, coma.
É importante que os amigos e parentes da pessoa com diabetes saibam que ela está em uso de insulina ou de hipoglicemiante oral. Assim, já poderão fazer o diagnóstico de hipoglicemia.

Causas que favorecem o aparecimento da hipoglicemia:
  • Erro no uso da medicação, principalmente, insulina;
  • Atraso em se alimentar;
  • Muito exercício sem automonitorização
O que fazer?
Oferecer balas, açúcar ou líquidos com duas colheres de sopa de açúcar em meio copo do líquido. Se ela estiver em coma ou se recusar a colaborar, coloque um lenço entre as arcadas dentárias e introduza colheres de café com açúcar entre a bochecha e a gengiva, massageando-a por fora. Caso seja necessário, aplicar uma injeção de 1 mg de Glucagon subcutâneo, igual à aplicação de insulina; a consciência retorna aproximadamente em cinco minutos, permitindo um lanche repositor.
Nas pessoas portadoras de diabetes que apresentam hipoglicemias sem percepção, o uso apenas de insulinas de ação rápida e ultra-rápida (por provocarem a queda da glicemia rapidamente) libera grande quantidade de hormônios contra-reguladores (cortisol, adrenalina, hormônio do crescimento) e pode ajudar na percepção precoce da hipoglicemia, antes do embotamento da consciência.

Importante
Algumas pessoas com diabetes costumam manter suas glicemias mais elevadas para evitar as hipoglicemias. Porém, a glicemia alta leva, com o correr do tempo, a complicações degenerativas importantes. Portanto, o melhor é perder o medo das hipoglicemias, monitorando-se adequadamente a cada suspeita de estar hipoglicêmico.


Glucagon

Uma das condições mais preocupantes na saúde de um diabético é a hipoglicemia. A hipoglicemia pode ser combatida rapidamente com um copo de suco de laranja com açucar. O problema é quando a pessoa desmaia e fica inconsciente por causa da hipoglicemia. Nesse momento, podemos procurar um hospital rapidamente para que a pessoa com diabetes, que esta desmaiada em "coma hipoglicemico" tome uma injeção de glicose endovenosa ou podemos tratar a hipoglicemia em casa com uma injeção de glucagon.
O glucagon, é um hormônio que faz a ação oposta da insulina, aumentando os níveis de glicose no sangue e geralmente resolve as crises graves de hipoglicemia quando a pessoa está em coma e não consegue se alimentar.
No Brasil temos só uma apresentação comercial do Glucagon cujo nome comercial é Glucagen®, fabricado pelo laboratório NovoNordisk.

A seguir imagens de como aplicar glucagon.



Verifique a data de validade e mantenha a medicação na geladeira.






Embalagem aberta.

Contém uma seringa com água destilada e uma ampola de glucagon em pó
 





Primeiro passo:
Misturando o glucagon em pó com a água distilada
Retire a capa que recobre a agulha da seringa e injete toda a água destilada no frasco de glucagon em pó. É importante que você agite bastante o frasco para que todo o pó se dilua na água.

 




Segundo passo:
Aspirando o glucagon já preparado para aplicar
Depois que todo o pó se diluiu, aspire novamente com a mesma seringa todo o conteúdo do frasco.










Diferenças entre hipoglicemia e hiperglicemia
SintomasHiperglicemia
(alta de açúcar)
Hipoglicemia
(baixa de açúcar)
InícioLentoSúbito (minutos)
SedeMuitaInalterada
UrinaMuita quantidadeInalterada
FomeMuitaMuita ou normal
Perda de pesoFreqüenteNão
PeleSecaNormal ou úmida
Mucosa da BocaSecaNormal
SuoresAusentesFreqüentes e frios
TremoresAusentesFreqüentes
FraquezaPresenteSim ou não
CansaçoPresentePresente
Glicose no sangueSuperior a 200 mg%40 a 60 mg% ou menos
hálito cetônicoPresente ou ausenteAusente



Fontes: Sites do Dr Walter Minicucci e da SBD
 

Doce Princesinha Copyright © 2010